Jundiaí: Grupo de cenografia inicia trabalho conjunto ao corpo de teatro Polytheama
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011Em um espetáculo, a cenografia deve estar em sintonia com os atores para, assim, dar vez a uma apresentação em que o público possa perceber o perfeito diálogo entre cenário e interpretações.
“Se não houver a relação entre essas duas coisas, um contato entre o cenógrafo e a diretora, não é possível um bom resultado final”, explica a cenógrafa Juliana Fernandes, que, com seus alunos de curso de cenografia (veja ao lado), uniu forças ao Corpo Estável do teatro Polytheama, formado no ano passado.
Dessa união deverá surgir o espetáculo “Lúdico Circo da Memória”, a ser apresentando em junho, na programação do Centenário do teatro.
Juliana e a diretora da peça, Tiche Vianna, vão reunir-se nesta terça-feira (15) para uma leitura conjunta do texto de Luis Alberto de Abreu, autor de “Lúdico”, e assim chegar a uma concepção cênica.
Segundo Juliana, a obra que será encenada é complexa e, por isso, será necessário uma leitura e um entendimento comum do que levar ao palco.
“É um texto que abre um leque imenso de exploração para os alunos de cenografia, o que, por um lado, é muito bom. E, por outro, desafiador”, conclui ela.
Em suas primeiras leituras da obra, ela diz estar pensando levar ao palco algo próximo das obras de Marc Chagall, mas não necessariamente um típico surrealista. Ela deseja uma ilustração “do real pelo irreal”, como define.
Primeiro encontro de grupos foi na última quarta
Alunos do curso de cenografia, da Casa da Cultura da cidade Jundiaí, e o corpo estável, do Teatro Polytheama, tiveram a primeira experiência conjunta na última quarta-feira. “Foi bom, estimulante”, define Juliana. Esse processo será ainda maior, até que os alunos cheguem ao formato do cenário e à sua construção. “A ideia é que haja uma ação entre os cenógrafos e atores em mais espetáculos.” No curso de cenografia há 13 alunos, um grupo eclético que inclui arquiteto, jornalista e atores.
QUALIDADE EM CENA
Autor faz história teatral desde anos 60
Luiz Alberto de Abreu, 58, é conhecido desde Cala a Boca Já Morreu (1981), Xica da Silva (1986), Guerra Santa (1990), Lima Barreto ao Terceiro Dia (1995) e O Livro de Jó (1996), entre outros. No cinema, co-escreveu Os Narradores de Javé. Trabalhou com alguns dos melhores grupos do país
Diretoras também acumulam prêmios
Se a prata da casa Juliana Fernandes ensina coreografia com passagens como o Prêmio Shell por peças de teatro e diversos filmes no currículo, a diretora Tiche Viana é uma das criadoras do Barracão Teatro, que desde 1998 percorre o estado com criações como “Encruzilhados entre a Barbárie e o Sonho”.
Fonte: Rede Bom Dia
[…] This post was mentioned on Twitter by Jundiai Noticias, EncontraSP. EncontraSP said: Jundiaí: Grupo de cenografia inicia trabalho conjunto ao corpo de teatro Polytheama http://migre.me/3SSE9 […]