A polícia de Jundiaí (SP) prendeu uma mulher suspeita de liderar uma quadrilha que furta latas de leite em pó de alto valor, cerca de R$ 50 cada, em supermercados de diversas cidades da região. A prisão foi feita neste domingo (2). Só em Jundiaí, de acordo com a polícia, a quadrilha, da cidade de São Paulo, fez três ataques na cidade, além de furtos em Itatiba (SP), informou a Polícia Civil.

Segundo informações da polícia, a mulher foi presa depois que o sistema de segurança da Guarda Municipal identificou que o carro dela. Os dois carros usados nos furtos tiveram as placas cadastradas no sistema de vigilância da Guarda Municipal e quando um deles entrou na cidade, neste domingo, o alarme tocou, resultando na apreensão da mulher. Ela foi presa em flagrante por apresentar documentos falsificados, além de ser indiciada por três furtos.

As bolsas e sacolas usadas pelo bando também foram aprendidas durante a ação da polícia. No carro em que a suspeita de chefiar a quadrilha estava foram encontradas 20 latas que não tinham nota de compra. O filho e a namorada dele também estavam com a mulher no carro. Eles foram encaminhados à sede da delegacia na cidade de Jundiaí para prestar esclarecimentos. O rapaz e a namorada foram liberados por falta de provas.

O furto
As imagens do circuito interno de segurança de um supermercado registram quando dois carros chegam no comércio. Eles param na porta e seis pessoas descem e entram como se estivessem sozinhas. A movimentação é discreta e os bandidos simulam que estão fazendo compras no local.

Depois de um período no supermercado, os integrantes do grupo enchem bolsas e sacolas e deixam o supermercado, quase ao mesmo tempo. Em outra imagem é possível ver que a mulher deixa objetos no caixa e sai. Do lado de fora, as câmeras flagram quando os carros vão embora. Uma das pessoas que estava com o bando sai a pé.

A polícia sabe que a suspeita agia com outros integrantes da família, porém, o caso será investigado. As investigações apontam que a mulher já morou na cidade de Goiânia e Brasília, onde teria praticado os mesmos crimes. Agora, a polícia quer saber para onde iam as latas de leite em pó.

Fonte: G1