Obra de duplicação da rodovia Itatiba-Jundiaí continua parada
segunda-feira, 12 de setembro de 2011A assessoria de imprensa da concessionária Rota das Bandeiras, responsável pela obra de duplicação da rodovia engenheiro Constâncio Cintra, a Itatiba-cidade Jundiaí, informou na última sexta que os trabalhos continuam paralisados. Segundo a assessoria, os processos contra duas empresas continuam na Justiça e um empresa que propôs acordo para remoção de suas interferências ainda não enviou nada concreto à concessionária.
No último dia 27, a concessionária convocou uma coletiva de imprensa informando que as obras estavam suspensas até a remoção de todas as interferências, postes, tubulações de água e gás. A Rota alega que a obra está paralisada por culpa das outras empresas. “Nós trabalhamos até onde foi possível, agora ficamos na dependência que a Comgás, Sabesp, CPFL Paulista e Telefônica, removam as interferências para que as obras prossigam”, disse o diretor comercial da Rota das Bandeiras, José Luiz Moreira.
A engenheira civil da empresa Odebrecht, Alessandra Torricelli Bertin, disse que sem a remoção é impossível continuar com as obras. “Tudo é questão de segurança, não podemos expor funcionários ao risco de sofrer algum ferimento. Quanto aos funcionários serem desmobilizados, isso é algo normal que ocorre em toda obra e muitos serão transferidos para outras obras”, comentou a engenheira.
De acordo com levantamento realizado, os processos relacionados com as obras de duplicação da Itatiba Jundiaí, continuam tramitando na Justiça sem previsão de conclusão. A Rota das Bandeiras ingressou com medidas judiciais contra as concessionárias CPFL Paulista, responsável pela rede de transmissão de energia e também contra a Telefônica, responsável pelos cabos telefônicos.
Existe ainda uma outra ação em que o Ministério Público pede a suspensão da cobrança da tarifa do pedágio na rodovia Itatiba Jundiaí, enquanto as obras de duplicação não estiverem concluídas. Uma liminar suspendendo a cobrança chegou a ser concedida em primeira estância, mas foi revogada por decisão do Tribunal de Justiça. Atualmente a ação está sendo apreciada pela Promotoria Pública.
Fonte: Rede Bom Dia