Greve de bancos começa de forma tímida em Jundiaí
quinta-feira, 29 de setembro de 2011Quem precisou ir ao banco ontem encontrou duas realidades bem distintas em na cidade Jundiaí: ou não foi atendido ou rapidamente resolveu seus negócios. É que nem todas as agências pararam em razão da greve dos bancários, que prossegue hoje.
Nas que funcionaram, foi um dia típico de fim de mês, sem filas. Mas há outros casos em que o cliente bateu com a cara na porta.
“Funcionários de várias agências estão nos procurando. Eles querem parar, mas estão pedindo a nossa presença e não temos diretores suficientes para estar em todos os locais”, afirmou Paulo Mendonça, presidente do Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região.
Segundo ele, os públicos, como Banco do Brasil e Caixa, foram os primeiros a participar do movimento grevista. As agências do Centro permaneceram fechadas, apenas com atendimento nos caixas eletrônicos.
Também a agência do Bradesco, na rua Barão de Jundiaí, ficou fechada. A aposentada Josefa Maria da Silva precisava pagar uma conta e não conseguiu. “Agora vou ter que procurar outro banco ou esperar que volte a funcionar”, disse.
No mesmo local, o ajudante de caminhão Armênio da Silva teve ainda mais dificuldade, ao tentar fazer a entrega de um aparelho de ar-condicionado.
Pelo vidro, ele conversava com o segurança para tentar encontrar alguém para receber a mercadoria. “Vamos ver o que eu consigo”.
Adesão
De acordo com o Sindicato dos Bancários, a região conta com 120 agências bancárias e 2 mil funcionários, sendo cerca de 70 agências estão localizadas em Jundiaí, com aproximadamente 1,2 mil bancários. Metade teria parado ontem.
Pedido
A paralisação atinge bancos públicos e privados. Os bancários rejeitaram proposta de reajuste de 8% sobre pisos, salários e participações nos lucros feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Os trabalhadores pedem 12,8%. Não há previsão de uma nova rodada de negociação entre banqueiros e trabalhadores. A Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro) afirma que 4.191 agências estão fechadas. Ontem também Correios e trabalhadores não chegam a um acordo, na greve da categoria que soma duas semanas.
Fonte: Rede Bom Dia
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