Advogada tem mais de 500 modelos de bom velhinho e faz a festa entre a garotada do prédio em Jundiaí
terça-feira, 7 de dezembro de 2010Papai Noel skatista, surfista, motoqueiro, músico, dormindo ou tomando banho. Até o que dá pulos ou salta de páraquedas… Eles são de diferentes tamanhos e materiais, e estão espalhados pela sala, cozinha, quartos, corredores. Nem o banheiro ficou de fora. Se a casa do Papai Neol fica na Lapônia, como diz a lenda, o apartamento dele é aqui em Jundiaí.
São mais de 500 itens relacionados ao bom velhinho compondo a coleção particular da advogada Vera Maria Marques, 64 anos, uma apaixonada por esta figura que povoa especialmente o universo infantil.
O apartamento no prédio Ilhas Gregas, na rua Eduardo Tomanik, na Chácara Urbana, é o centro das atenções dos moradores este mês. Um Papai Noel de gesso deu início a essa coleção. “Se sou casada há 42 anos e a primeira peça que comprei já tem uns 38 anos”, conta Vera. Mas sua paixão pelo Papai Noel começou na infância, claro. “Minha mãe colocava nosso chinelinho embaixo da árvore de Natal à espera do presente do Papai Noel. Ele nunca nos esqueceu”, diz.
O cuidado com a coleção é tamanho que ela instala uma estante na sala especialmente para o Natal. “Todo ano é assim: o marceneiro vem, monta no dia 15 de novembro e em 7 de janeiro desmonta.”
Para arrumar tudo no lugar são necessários pelo menos três dias. Um só para tirar os enfeites normais da casa e encaixotá-los. No segundo e terceiro dia Vera e sua funcionária retiram os Papais Noeis que são guardados em caixas, embrulhados em plástico bolha, colocam pilhas e espalham tudo pela casa. O resultado é um sucesso tremendo entre crianças e adultos.
“É uma satisfação muito grande fazer isso”, diz. “É uma delícia, a vida hoje é tão dura, automatizada, temos que manter essa magia viva no coração das pessoas.”
Fonte: Rede Bom Dia